“Não podemos esperar que os filhos contem tudo aos pais e pressionar está fora de questão, mas criar momentos de partilha ajuda a que partilhe”, diz Gina Tomé.
Mas Gina Tomé alerta para o facto de a questão não ser tão linear quanto isso: “Não há regras, nem receitas, cada criança e cada jovem é diferente e emite sinais diferentes. Alguns nem sequer dão sinais, quando nos apercebemos já estão em sofrimento psicológico e a precisar de ajuda."
A psicóloga adianta que uma das melhores formas de os pais saberem se está ou não tudo bem com os filhos é manter o contacto com a escola. “Devido à nossa vida tão ocupada, é mesmo essencial o trabalho conjunto com os professores, porque as crianças passam mais tempo nas escolas do que em casa e os professores acabam por ser os primeiros a observar que algo não está bem”, adianta.
“Se a criança chega mais triste a casa, alguma coisa é, mas pode não ser grave. Posso perguntar, mas se não quiser responder, não vou estar a interrogar ou pressionar; se continuar, devo falar com os professor ou diretor de turma”, aconselha a psicóloga"
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